O Pink Floyd acaba de concluir um dos negócios mais significativos do mercado musical, ao vender seu catálogo de músicas gravadas para a Sony Music. A negociação, avaliada em aproximadamente US$ 400 milhões (quase R$ 2,2 bilhões), foi revelada pelo Financial Times e destaca o valor e a relevância da obra da lendária banda britânica.
Segundo o Music Business Worldwide, a transação envolve os direitos de gravação e de “nome e imagem” do grupo, excluindo apenas os direitos de publicação. Isso significa que a Sony agora detém o controle sobre as gravações dos álbuns mais icônicos do Pink Floyd, incluindo The Dark Side of the Moon (1973), The Wall (1979) e Wish You Were Here (1975). A aquisição também abrange o uso do nome e da marca visual da banda, conhecidos mundialmente.
As receitas do catálogo de músicas gravadas da banda são administradas por duas empresas no Reino Unido, a Pink Floyd (1987) Limited e a Pink Floyd Music Limited. A primeira cuida das músicas gravadas após a saída de Roger Waters em 1985, enquanto a segunda cuida das músicas anteriores. Juntas, as empresas geraram cerca de US$ 50 milhões até junho de 2023, tornando a venda um movimento estratégico para consolidar os ganhos.
Este tipo de transação tem se tornado comum entre artistas veteranos, que preferem garantir um legado financeiro substancial para seus herdeiros, enquanto empresas especializadas assumem o controle das publicações. A Sony, que recentemente adquiriu os direitos do catálogo do Queen por mais de US$ 1 bilhão, demonstra interesse em expandir sua presença na música clássica e no rock de peso.
Com os direitos de gravação do Pink Floyd em mãos, a Sony pretende investir em relançamentos de edições especiais dos álbuns da banda. Um dos primeiros projetos já anunciados é uma edição comemorativa de 50 anos do álbum Wish You Were Here, prevista para 2025.